Cambridge

 

 

A Cidade

A colónia original de Cambridge era a norte do rio, em Castle Hill. Há provas de actividade pré-Romana na zona, mas foram os Romanos que fundaram a primeira vila. Era um ponto de encontro conveniente do rio Cam, na borda da terra pantanosa; era uma vila portuária, pois era a “cabeça” da navegação do que era conhecido por rio Granta.

 

Na era dos Anglo-Saxões, havia uma vila em Castle Hill, pois podia ser defendido, e uma outra perto de St. Benedict’s Church (ou St. Bene’t’s, como é conhecida em Cambridge). A torre de St. Bene’t’s é anglo-saxónica (como mostra na imagem), o que faz dela o edifício mais velho da cidade (que na altura era chamada Grantabrycge). A certa altura a zona ficou sob domínio dos Dinamarqueses, assim como dos Normanos (que deixaram a sua herença na forma da Igreja do Santo Sepulcro, construída por cavaleiros Templários).

 

Por esta altura a vila era conhecida por Grentebrige ou Cantebrigge. Eventualmente o nome mudou para Cambridge, poque o rio continuava a chamar-se Granta, mas faria sentido chamar-se Cam (pois a cidade chama-se Cambridge, a ponte sobre Cam, e não sobre Granta).

 

A Universidade

 

Introdução

A Universida é rica em história, os seus famosos Colégios e edifícios atraem visitantes de todo o Mundo. Mas os Museus da Universidade e as suas colecções também detêm muitos tesouras, os quais dão uma perspectiva excitante de algumas actividades estudiosas, tanto passadas como presentes, dos académicos e estudantes da Universidade.

 

A Universidade de Cambridge é uma das universidades mais antigas e principais centros académicos do Mundo, e uma comunidade autónoma de estudiosos. A sua reputação por feitos académicos marcantes é bem conhecida mundialmente, e reflecte a evolução intelectual dos seus alunos, tanto como uma pesquisa de classe mundial conduzida pelo staff da Universidade e da Faculdade.

Muitos dos costumes e terminologia incomum tem raízes nos primeiros anos da sua longa história, e o brasão olha para o passado para encontrar as suas origens, em muito distintas do que é a Unviersade hoje em dia.

 

Era Medieval

O ensino tinha a seguinte organização: primeiro estudavam gramática, lógica e retórica, mais tarde seguiam-se aritmética, música, geometria e astronomia (o que lhes conferia o grau de bacharel e mestre). O ensino era feito por alunos com o curso completo que tinham sido aprovados por todos os seus colegas, recorrendo a textos explicativos. A avaliação era feita oralmente: primeiro com questões, depois com disputas e debates orais com colegas mais avançados e, finalmente, teriam que o fazer com o mestre que os ensinou.

 

Depressa se tornou necessário encontrar uma forma de distinguir as pessoas que verdadeiramente tinham um curso, pois a estes eram garantidos privilégios reais. Começava com uma inscrição com um mestre (chamada matrícula, pois o aluno tinha que ter o seu nome escrito na matricula do mestre; responsabilidade essa que foi mais tarde assumida pelas próprias Universidades), também se começaram a realizar cerimónias de admissão para assinalar a passagem dos alunos entre as várias fases do curso (graduação). A partir desta altura, começou a ser comum a diferenciação de alunos e da fase do curso que estão a frequentar, através do tamanho e forma do seu vestuário (capa e chapéu).